No próximo sábado (1º), deputados federais e senadores irão eleger os presidentes e as mesas diretoras das duas casas legislativas. No Congresso, figuras como o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (União Brasil), e o deputado federal Hugo Motta (Republicanos) já se destacam como principais concorrentes na disputa.
No Senado, Davi Alcolumbre é o grande favorito. Ele conta com o apoio explícito do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), uma aliança relevante, pois Pacheco não teve a mesma retaguarda do PSD na sua eleição em 2023. Isso reforça ainda mais a força desse apoio.
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Os partidos que já declararam apoio a Alcolumbre somam 61 senadores, o que é expressivo, mas não suficiente para garantir a vitória de forma automática. A votação secreta e a possibilidade de desvios de fidelidade partidária tornam o resultado imprevisível. Para ser eleito, Alcolumbre precisa de ao menos 41 votos. Ele conta com o respaldo de sete partidos, incluindo o MDB do senador amazonense Eduardo Braga e o PSD de Omar Aziz. O PSDB, de Plínio Valério, ainda não se posicionou oficialmente em relação a nenhum candidato.
Hugo Motta: vantagem consolidada na Câmara
Na Câmara dos Deputados, o cenário também é promissor para Hugo Motta, que tem o apoio de 17 partidos, entre eles PL, PSD, União Brasil e Cidadania. Além disso, Motta recebe o aval do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP), o que fortalece sua posição.
Em dezembro, Hugo Motta se reuniu com parte da bancada amazonense para reforçar os apoios. Estiveram presentes no encontro os deputados Sidney Leite (PSD), Átila Lins (PSD), Adail Filho (Republicanos), Silas Câmara (Republicanos) e Capitão Alberto Neto (PL). Durante o encontro, os parlamentares reafirmaram o compromisso com o projeto liderado por Lira.
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Para garantir a presidência, Motta precisará conquistar pelo menos 257 votos entre os 513 deputados. Apesar de contar com uma base sólida, a votação secreta na Câmara mantém a eleição aberta e com uma dose de incerteza.