Mais de 10 prefeitos do AM declararam situação de emergência ao assumir o cargo

Os decretos incluem emergências fiscal e na prestação de serviços públicos essenciais.

Onze municípios do Amazonas enfrentam crises graves que obrigaram os novos prefeitos a decretarem estado de emergência. As dificuldades incluem sérios problemas administrativos e financeiros, como rombos nos cofres públicos, prédios municipais em ruínas e a ausência de serviços essenciais. Os decretos de emergência foram assinados até a terça-feira (14/1), e mais cidades podem se adicionar à lista nas próximas semanas.

Os municípios que já declararam a emergência são: Amaturá, Apuí, Anamã, Autazes, Boca do Acre, Eirunepé, Presidente Figueiredo, Maués, Lábrea, Uarini e Fonte Boa. As principais questões enfrentadas por essas cidades incluem:

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Anamã: A prefeita Ana Katia Dantas destacou a falta de documentos essenciais e inventários de bens, dificultando a continuidade dos serviços públicos. Os prédios municipais, incluindo a sede da prefeitura, estavam em condições precárias.

Apuí: O prefeito Marquinhos Macil (MDB) afirmou que a gestão anterior omitiu informações fundamentais, o que dificultou a análise das finanças e do patrimônio municipal.

Autazes: A cidade enfrenta crises em várias áreas, incluindo saúde pública, coleta de lixo, infraestrutura viária, iluminação e funcionalismo público, o que justificou o decreto de emergência.

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Amaturá: A prefeita Maria de Nazaré da Silva Rocha relatou problemas nas áreas de saúde, educação, assistência social, infraestrutura e limpeza pública devido a falhas nas parcerias financeiras e administrativas.

Boca do Acre: O prefeito Frank Sobreira Barros declarou emergência devido à falta de contratos vigentes para serviços essenciais como limpeza pública e fornecimento de materiais hospitalares.

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Eirunepé: Deixado em abandono pela gestão anterior, o município enfrentou ruas deterioradas e cemitérios sujos. A prefeita Professora Áurea (MDB) iniciou ações emergenciais para recuperar a cidade.

Fonte Boa: A cidade enfrenta o acúmulo de lixo nas ruas e a falta de equipamentos e materiais essenciais na Secretaria de Obras.

Presidente Figueiredo: O prefeito Fernando Vieira (PL) assumiu uma prefeitura com finanças e administração caóticas, sendo forçado a decretar emergência.

Maués: A gestão de Macelly Veras (PDT) foi afetada pela instabilidade financeira e abandono administrativo da administração anterior.

Lábrea e Uarini: Ambas as cidades também enfrentam sérios problemas administrativos e financeiros, com a necessidade de medidas emergenciais para restaurar os serviços essenciais.