A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais, com o fim da escala 6×1, tem ganhado força tanto nas redes sociais quanto no Congresso Nacional. Com o apoio crescente da população, a proposta já conta com quase 200 assinaturas, superando as 171 necessárias para iniciar a tramitação. No entanto, a bancada de deputados do Amazonas ainda está dividida sobre a questão.
Até o momento, quatro dos oito deputados federais do Amazonas manifestaram apoio oficial à PEC: Fausto Júnior (União Brasil-AM), Amom Mandel (Cidadania-AM), Sidney Leite (PSD-AM) e Átila Lins (PSD-AM). Eles se juntaram a Saullo Vianna (União Brasil-AM), um dos primeiros a defender a proposta, garantindo cinco assinaturas entre os representantes do estado. A PEC propõe a jornada de trabalho reduzida para quatro dias, com três de descanso, uma medida amplamente apoiada por trabalhadores que reivindicam mais tempo para lazer e convivência familiar.
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A proposta foi inicialmente apresentada pelo vereador do Rio de Janeiro, Rick Azevedo (PSOL), e levada ao Congresso pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP). A pressão popular nas redes sociais tem sido um motor crucial para angariar apoio parlamentar. No último fim de semana, a hashtag #FimDaEscala6x1 alcançou quase 300 mil publicações na plataforma X (antigo Twitter), tornando-se um dos tópicos mais comentados.
No entanto, três deputados do Amazonas ainda não se posicionaram sobre o tema: Adail Filho (Republicanos-AM), Capitão Alberto Neto (PL-AM) e Silas Câmara (Republicanos-AM). A falta de um posicionamento claro desses parlamentares tem gerado questionamentos nas redes sociais, com eleitores exigindo uma definição sobre o apoio ou não à proposta. Enquanto alguns consideram que a cautela dos deputados pode ser uma estratégia, outros veem o silêncio como resistência à medida. Com a crescente pressão popular, espera-se que o posicionamento desses deputados seja definido em breve.