Jaiza Fraxe ordena desmonte de acampamentos pró Bolsonaro em Manaus

O comitê de resposta rápida do Centro Integrado de Comando e Controle do Amazonas (CICC), montado para tratar de possíveis manifestações que possam acontecer no Amazonas, é responsável pela retirada dos manifestantes do local.

Portal Soberano

A juíza da Justiça Federal do Amazonas, Jaiza Fraxe, determinou, na manhã desta segunda-feira (9), a retirada imediata da ocupação bolsonarista montada em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus.

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De acordo com a decisão, a ordem deve ser cumprida até as 18h de hoje. Jaiza Fraxe autorizou o uso de força policial e apreensão de equipamentos no local.

“Caso necessário, autorizo o uso de força policial para o cumprimento da decisão, a apreensão de todo e qualquer equipamento, lonas, barracas, geradores de energia, carros de som, banheiros químicos e o que mais for usado para desobedecer a ordem judicial, praticar crimes e atos de violência, devendo ser retirado todo material e equipamento que esteja obstruindo a via pública, calçada, jardim, acostamento e inclusive imediações e portas de entrada e saída do Comando Militar da Amazônia”, diz trecho da decisão.

A decisão segue a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determina a dissolução e desocupação de acampamentos bolsonaristas realizados nas imediações dos quartéis generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos.

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O comitê de resposta rápida do Centro Integrado de Comando e Controle do Amazonas (CICC), montado para tratar de possíveis manifestações que possam acontecer no Amazonas, é responsável pela retirada dos manifestantes do local.

Os manifestantes, que estão em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA) desde o dia 2 de novembro, declararam não aceitar o resultado das urnas — que registraram o desejo da maioria dos brasileiros. Eles defendem um golpe por meio de intervenção militar no governo — uma afronta à constituição do Brasil e à democracia.

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Lintas Serayu