Wilson Lima investe na reconstrução da AM-010, mostra novo momento político e força de seu governo

O investimento, superior a R$ 366 milhões, vai tornar possível a maior intervenção na rodovia estadual em 40 anos, com obras em 250,4 quilômetros.

Portal Soberano

Com a presença de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, além de secretários de Estado, o governador Wilson Lima deu início, ontem (12/08), em Itacoatiara (a 270 quilômetros de Manaus), às obras de reforma e modernização da AM-010. O investimento, superior a R$ 366 milhões, vai tornar possível a maior intervenção na rodovia estadual em 40 anos, com obras em 250,4 quilômetros.

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A obra marca um novo momento político na administração do mandatário. Em uma breve análise, é possível observar a ‘musculatura’ e uma nova roupagem da gestão de Wilson Lima para o Amazonas.

O evento deu uma demonstração de sua força no interior. Entre os prefeitos do Amazonas que estiveram no canteiro de obras era possível ver: Nazareno Martins (São Paulo de Olivença), Denis Paiva (Atalaia do Norte), Lucenildo Macedo (Alvarães), Vaniso da Silva (Japurá), Edir Castelo Branco (Maraã), Antônio Uchoa (Uarini), Francisco Bastos (Anamã), Antônio dos Santos (Codajás), Augusto Ferraz (Iranduba), Tico Braz (Caapiranga), Paulo Matos (Envira), Ordean Gonzaga (Guajará) e José Maria (Boca do Acre).

Além de Moacir Brito (Lábrea), Raimundo Afonso (Pauini), Gamaliel de Almeida (Tapauá), Glenio Seixas (Barreirinha), Eraldo Trindade (Boa Vista dos Ramos), Junior Leite (Maués), Enrico Falabela (Urucará) Jander Almeida (São Sebastião do Uatumã) , Andreson Cavalcante (Autazes), Mario Abrahim (Itacoatiara), Denise de Farias (Itapiranga), Anderson Souza (Rio Preto da Eva), Paulino Grana (Silves), José Claudenor (Urucurituba), Marcos Lise (Apuí), Dedei Lobo (Humaitá), David Almeida (Manaus) e Frederico Júnior (Novo Airão).

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O trabalho

A AM-010 liga Manaus a Itacoatiara e foi idealizada ainda no século XIX. A rodovia corta os municípios de Rio Preto da Eva, Silves e Itapiranga. Ela também é caminho para outros municípios: Urucurituba, Urucará e São Sebastião do Uatumã.

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As obras na AM-010 contemplam 250,4 quilômetros e vão gerar 10 mil empregos. Incluem a construção de um novo pavimento, implantação de acostamentos e novas sinalizações horizontal e vertical. A pista da rodovia será alargada e passará a ter 11 metros de largura. Serão construídos acostamentos de 1,5m de largura ao longo de toda extensão da obra, além de terceiras faixas em 27 pontos críticos de ultrapassagem.

Para dar agilidade nos trabalhos, o Governo do Amazonas montou cinco frentes de obra distintas entre a capital e a sede do município de Itacoatiara que atuarão simultaneamente. Uma das frentes inicia os trabalhos no Km 13, e outra no Km 76,8. A terceira frente começa no Km 127,60, e a quarta no Km 177,40. A quinta frente começa no Km 222,80.

O prazo de execução da obra é de dois verões amazônicos, com isso, a previsão de conclusão total é no fim de 2022.

Geração de empregos

Para a execução dos serviços, o Governo do Estado está gerando mais de 10 mil novos empregos, beneficiando ainda mais a economia do estado.

“Só aqui, nós estamos gerando algo em torno de 10 mil empregos diretos e indiretos. Isso é respeito às pessoas, isso é cidadania, isso é um reconhecimento do trabalho desses cidadãos que há muito estão aqui ajudando a desenvolver o estado. É isso que me torna um cidadão realizado, não enquanto governador, mas enquanto ser humano, enquanto cidadão. Porque isso sim, muda a vida das pessoas”, avaliou Wilson Lima durante discurso na cerimônia que marcou o início das obras.

De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra), secretário Carlos Henrique Lima, nunca o estado do Amazonas havia passado por uma intervenção viária tão significativa quanto agora, e a obra na AM-010 reforça esses investimentos. Ele reforçou que os empregos gerados serão fundamentais para a execução correta e em pouco tempo dos trabalhos.

“São 250 quilômetros de obra, que será executada em cerca de dois anos. Dois verões amazônicos. Então vai ser uma obra executada num ritmo muito acelerado, portanto vamos precisar de muita mão de obra”, disse o titular da Seinfra.

*Com informações da assessoria de imprensa