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Vice de Alberto Neto, Maria do Carmo, acusada de envolvimento em esquema de caixa 2 durante campanha em Manaus

A denúncia, protocolada na Polícia Federal e no MPF, inclui documentos como gravações, extratos bancários e mensagens.

A candidata a vice-prefeita de Manaus, Maria do Carmo Seffair, do Partido Novo, está enfrentando sérias acusações de envolvimento em “caixa dois”, abuso de poder econômico e utilização de suas empresas para práticas eleitorais ilegais durante a atual campanha. A denúncia, feita à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, inclui uma série de documentos, como gravações, extratos bancários e mensagens de aplicativos, que detalham o suposto esquema. Esse desenvolvimento pode comprometer a campanha do Capitão Alberto Neto (PL), a poucos dias do segundo turno das eleições.

O denunciante é o professor Ronaldo Fernandes, ex-candidato a vereador pelo Partido Novo, que afirma ter reunido evidências sólidas contra Maria do Carmo. Entre os documentos, estão gravações e prints de conversas que indicam que a candidata teria repassado, de maneira ilegal, quantias significativas de dinheiro a ele e a um grupo de 220 cabos eleitorais sob sua coordenação. Uma gravação particularmente alarmante mostra Maria do Carmo admitindo ter enviado quase R$ 1 milhão para Fernandes e seu grupo, em violação às leis eleitorais. Em um dos áudios, ela diz: “Ronaldo, estou tentando arrumar 50.000. Mas não tenho esse valor. Posso fazer Pix.” Em outro momento, ela promete: “Vou mandar levar 20.000. Meu limite de Pix é de 2.000 à noite. Amanhã eu passo cedo mais 20.000.” No dia seguinte, às 8h23 da manhã da eleição, Maria do Carmo transferiu R$ 22 mil da conta do Centro de Estudos Jurídicos do Amazonas (Faculdade Santa Teresa) para a conta pessoal de Ronaldo Fernandes, levantando questões sobre o uso de recursos da instituição para fins políticos.

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A denúncia também menciona Kellen Cristina Veras Lopes, ex-secretária de comunicação da Prefeitura de Manaus, que atualmente é uma das principais aliadas de Maria do Carmo e presidente municipal do Partido Novo. Embora o papel de Kellen no esquema não esteja totalmente esclarecido, sua proximidade com a candidata e sua posição estratégica levantam suspeitas sobre a extensão do suposto esquema de caixa dois.




Gravações vazadas indicam que alguns ativistas não pagos decidiram cobrar a dívida diretamente de Maria do Carmo. Durante uma reunião, onde dois seguranças acompanhavam Kellen, foi registrado um diálogo onde Kellen menciona repasses de dinheiro para Ronaldo Fernandes.

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“A doutora (Maria do Carmo) investiu mais de R$ 500 mil reais no Ronaldo… A gente passou dinheiro pra ele. R$ 200 mil reais,” justificou Kellen, tentando explicar os pagamentos ao grupo, que questionava sobre o repasse. Ela ainda afirmou: “Ele não tem como dizer que não recebeu porque dois pagamentos foram feitos pra ele. E um eu entreguei pra ele. Eu quero ver se ele é homem de dizer que não entreguei. Eu entreguei R$ 100 mil reais na mão dele,” revelou Kellen, complicando ainda mais a situação de Maria do Carmo.

Fluxo de Dinheiro e Estrutura do Esquema
Conforme as informações apresentadas pelo denunciante, foram identificadas pelo menos duas contas bancárias utilizadas para movimentar os recursos de “caixa dois” da campanha. A primeira era uma conta pessoal de Ronaldo Fernandes, no Banco Itaú, e a segunda era uma conta jurídica com o nome fantasia “O Assessor”. Esse aspecto chamou a atenção de Maria do Carmo, como evidenciado nas mensagens trocadas entre os envolvidos. Nessas conversas, Seffair expressa estranheza em relação ao nome da conta e questiona Fernandes sobre o destinatário final dos recursos. Apesar dessas preocupações, os repasses continuaram, evidenciando a complexidade e a informalidade do esquema.

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Resposta de Maria do Carmo
Maria do Carmo Seffair foi abordada sobre as acusações e negou veementemente todas as alegações, classificando-as como falsas. A candidata buscou minimizar a gravidade das reivindicações, afirmando que as acusações não têm fundamento e não prosperarão.

Lintas Serayu