Anistia do 8 de Janeiro: o que dizem os novos presidentes da Câmara e do Senado

O assunto gera divergências no Congresso

Novos presidentes do Congresso sinalizam debate sobre anistia do 8 de Janeiro

Os recém-eleitos presidentes da Câmara e do Senado indicaram que a discussão sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro pode avançar no Congresso. No entanto, ambos reconhecem que o tema é controverso e divide parlamentares.

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Hugo Motta (Republicanos-PB), à frente da Câmara, afirmou que o projeto será levado ao colégio de líderes e garantiu uma condução “imparcial” do debate. Já Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que reassume o comando do Senado, defendeu que a pauta não deve ser evitada, mas alertou para seu potencial de acirrar divisões políticas.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) já responsabilizou 898 pessoas pelos ataques aos Três Poderes, com 371 condenações e 527 acordos firmados com o Ministério Público Federal (MPF).

A anistia é uma das principais bandeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que vê na proposta uma possibilidade de reverter sua inelegibilidade para 2026. Entretanto, o avanço do projeto depende da mobilização dos parlamentares e do consenso entre as lideranças da Câmara e do Senado.

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