Na noite de quinta-feira, 17, o deputado federal e pastor evangélico Silas Câmara (Republicanos) oficializou seu apoio à reeleição do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), em um evento realizado no Espaço Via Torres, na zona centro-sul da cidade. Organizado pelo Movimento Cristão de Direita a Favor da Liberdade, o encontro reuniu cerca de 18 mil cristãos e importantes lideranças evangélicas, destacando o compromisso de Almeida com os valores cristãos e conservadores.
O apoio de Silas Câmara, uma figura de destaque entre os evangélicos e a direita política, é considerado um momento crucial na reta final do segundo turno das eleições municipais de 2024. Durante seu discurso, o pastor enfatizou a importância da eleição, descrevendo-a como uma “guerra espiritual”. “Olha pra mim: isso não é apenas uma eleição. É uma guerra espiritual. Onde forças do mal tentam desestabilizar a liderança de um servo de Deus e colocar alguém que vocês não conhecem. A pergunta é: vamos permitir isso ou vamos lutar?”, afirmou Câmara.
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Além de exaltar o atual prefeito, Silas Câmara fez críticas sutis ao candidato adversário, Capitão Alberto Neto (PL), que conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Embora não tenha mencionado diretamente o nome de Alberto Neto, suas observações deixaram claro seu descontentamento com a influência externa nas eleições. “É estranho que alguém precise de apoio de outra pessoa de fora do estado para se apresentar ao povo de Manaus. É como permitir que um vizinho entre em sua casa e comece a dar ordens na sua família”, disparou.
O evento também contou com a presença de diversas figuras religiosas que reforçaram o compromisso de David Almeida com a comunidade cristã durante sua gestão. O pastor Jonatas Câmara, presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Amazonas (Ieadam) e irmão de Silas, também manifestou seu apoio ao prefeito.
“Eu sou testemunha do que aconteceu em Manaus. Com mais de mil igrejas na cidade, eu ando por todas elas e vejo a diferença. Não posso interromper o que Deus está fazendo, a escolha do povo que está funcionando, por uma aventura política. Não é certo substituir um governo que está dando certo por um ‘sombra’ que não apresenta propostas, apenas acusações”, enfatizou Jonatas Câmara.