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Alberto Neto perde a calma ao ser questionado sobre a dívida milionária de IPTU de sua vice durante entrevista em Manaus

O assunto da dívida de IPTU, que supera os R$ 12 milhões, foi levantado após o primeiro debate do segundo turno.

Em uma entrevista, o candidato à prefeitura de Manaus, Alberto Neto (PL), que concorre no segundo turno contra o atual prefeito David Almeida (Avante), ficou visivelmente irritado ao ser questionado nesta quarta-feira (16/10) pelo jornalista Patrick Mota Filho sobre a dívida milionária de IPTU de sua vice, a empresária Maria do Carmo (Novo). O debate aconteceu ao vivo na rádio CBN Amazônia, onde foram abordados temas cruciais para o futuro da capital amazonense.

A dívida de IPTU, que ultrapassa R$ 12 milhões, foi mencionada após o primeiro debate do segundo turno, quando Maria do Carmo reconheceu sua inadimplência à Prefeitura de Manaus. Na ocasião, ela, com um patrimônio declarado de R$ 90 milhões, afirmou que essa situação era “normal” para quem empreende. O jornalista Patrick Mota trouxe à tona a questão e perguntou a Alberto Neto se ele considerava aceitável essa dívida, visto que sua vice ainda não ocupava um cargo público. “A professora Maria do Carmo confessou que deve mais de R$ 12 milhões em IPTU e acha isso normal, mesmo sem estar na máquina pública. O que o senhor acha disso?”, questionou Mota, criando um momento delicado para o candidato.

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Incomodado, Alberto Neto tentou mudar o foco, desviando a conversa para o aumento do IPTU. “O que precisamos discutir é o aumento do IPTU”, respondeu, sem explicar como isso justificaria a inadimplência da vice. Sua justificativa gerou desconforto, soando como uma defesa da falta de pagamento de impostos por parte de uma empresária rica.

“É possível judicializar dívidas tributárias, parcelar, isso é normal. Quem é empreendedor sabe do que falo. Ninguém quer ficar devendo nada. Mas quando um prefeito aumenta o IPTU em 50% de uma hora para outra… Minha vice tem condições, então ela contrata bons advogados e vai questionar na Justiça”, argumentou o candidato. Essa tentativa de minimizar a gravidade da situação não passou despercebida pelo jornalista. Patrick Mota rapidamente destacou a incongruência da justificativa, reiterando que pagar impostos é uma obrigação de todos os cidadãos, independentemente de sua condição financeira.

“Independente do valor, candidato, seja pequeno ou alto, é um compromisso que devemos cumprir. Não sou empreendedor, mas faço sacrifícios para arcar com meus compromissos, e todos fazem isso. Não é justo que alguém, especialmente com bom poder aquisitivo, não pague, independentemente da razão”, enfatizou Mota.

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A resposta contundente do jornalista deixou Alberto Neto em uma situação desconfortável. Ele tentou justificar o comportamento de sua vice, mencionando as dificuldades enfrentadas por empresários. “Minha vice está parcelando, judicializando; ela tem suas dificuldades como qualquer empreendedor no Brasil e no mundo”, defendeu o candidato.

Lintas Serayu