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Seis mulheres denunciam Silvio Almeida por assédio e importunação sexual

As denúncias estão sendo apuradas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.

O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, se vê envolvido em um escândalo de grandes proporções, após seis mulheres o acusarem de assédio sexual. As denúncias vieram à tona em setembro de 2023, incluindo relatos da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, uma advogada e quatro ex-alunas do ex-ministro. As acusações estão sob investigação pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), enquanto Almeida nega todas as alegações.

A situação começou a ganhar destaque em 5 de setembro, quando a coluna de Matheus Leitão trouxe à luz as primeiras acusações contra Almeida, incluindo o testemunho de Anielle Franco. Desde então, outras mulheres se manifestaram, relatando comportamentos inadequados e ofensivos por parte do ex-ministro, o que gerou ampla repercussão e pressões para que as investigações fossem intensificadas.

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Anielle Franco, uma figura proeminente no governo federal, confirmou em depoimento à PF que foi vítima de assédio sexual por parte de Almeida. Segundo ela, os comportamentos inapropriados tiveram início no final de 2022, durante a transição do governo, e evoluíram para importunação física.

Em entrevista no dia 4 de outubro, Anielle descreveu as ações de Almeida como uma série de atos não consentidos e violentos. “Fui vítima de importunação sexual. […] Trata-se de um conjunto de comportamentos inadequados, sem consentimento”, enfatizou, ressaltando a dificuldade de relatar situações de violência em ambientes de poder.

Inicialmente, o assédio se manifestou por meio de comentários e investidas indesejadas, mas a situação se agravou, culminando em um episódio de toque inapropriado durante uma reunião em maio de 2023. “Ele era extremamente desrespeitoso. Começou com comentários inadequados e escalou para uma situação de desrespeito que eu não esperava”, revelou Anielle em entrevista à repórter Sonia Bridi, em 7 de outubro. Além de Anielle, outras cinco mulheres também se pronunciaram, incluindo uma advogada e quatro ex-alunas que relataram experiências similares de assédio.

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As ex-alunas mencionaram que o assédio ocorria durante o período em que Almeida era professor, ressaltando que seu comportamento repetia-se com frequência, afetando diversas mulheres. A advogada, por sua vez, denunciou investidas inadequadas em eventos profissionais. Esses relatos corroboram um padrão de comportamento abusivo por parte de Silvio Almeida, segundo as vítimas.

As investigações estão em andamento, e ainda não há previsão para a conclusão dos inquéritos. Almeida negou todas as acusações, classificando-as como falsas. Em comunicados de sua equipe jurídica, o ex-ministro alegou que nunca cometeu atos de assédio e que está disposto a colaborar com as investigações para demonstrar sua inocência.

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A defesa de Almeida também questionou a veracidade das denúncias, sugerindo que poderiam ter motivações políticas, dada sua posição de destaque no governo. Contudo, a gravidade das alegações e a quantidade de vítimas têm levado as autoridades a aprofundar as investigações, que seguem sob a supervisão da Polícia Federal e do Ministério Público do Trabalho.

Lintas Serayu