Notícias de Manaus – O ex-candidato à prefeitura de Manaus, Marcelo Ramos (PT), anunciou que não dará apoio a nenhum dos candidatos que avançaram para o segundo turno, David Almeida (Avante) e Capitão Alberto Neto (PL). Em um desabafo nas redes sociais, Ramos deixou claro que sua posição está em sintonia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmando seu compromisso com propostas que atendem aos interesses da população manauara.
“A eleição municipal ainda não terminou. Nenhuma das opções que permaneceram na disputa está alinhada com o presidente Lula, ao lado de quem sempre estive e continuo ao lado”, declarou Marcelo em sua postagem, acompanhada de uma foto com o presidente. O ex-deputado federal destacou a importância das eleições como um momento de reflexão sobre o futuro, enfatizando que “eleição é a festa da democracia”. Embora não apoie os candidatos do segundo turno, Ramos confirmou que votará em um deles, preferindo essa escolha a optar por votos brancos ou nulos. Essa decisão, segundo ele, permite manter a “independência e a autoridade necessárias para fiscalizar quem quer que seja o prefeito”. Essa postura evidencia seu desejo de continuidade no debate político e uma crítica à falta de propostas consistentes entre os candidatos.
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Marcelo Ramos teve uma campanha focada em propostas para o desenvolvimento social e econômico de Manaus. Sua recusa em apoiar os candidatos do segundo turno pode ser vista como uma estratégia para se manter relevante na cena política local, além de buscar um espaço como crítico da futura gestão, independentemente de quem vença.
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A declaração de Ramos reflete um sentimento crescente de insatisfação com a polarização política, onde muitos eleitores se sentem descontentes com as opções disponíveis. Ao optar por não apoiar nenhum candidato, ele pode estar tentando preservar sua imagem política e garantir que seus princípios não sejam comprometidos por alianças que não considera adequadas. Ao final de sua mensagem, Marcelo Ramos expressou gratidão aos eleitores que o apoiaram no primeiro turno, reconhecendo as demonstrações de carinho recebidas durante a campanha. “É hora de fazer valer a vontade livre e soberana de quem tem o poder de decidir o futuro: o povo manauara”, concluiu, reforçando sua crença na participação ativa da população nas decisões políticas.