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- Foto: Divulgação
POLÍTICA – O deputado federal pelo Amazonas, Silas Câmara, que está no sétimo mandato, destacou-se negativamente entre os parlamentares do país ao figurar entre os que mais acumularam faltas não justificadas no primeiro semestre de 2024. De acordo com levantamento realizado pelo portal Metrópoles, baseado em dados oficiais da Câmara dos Deputados, Silas Câmara registrou 7 faltas e consta na estatística de 493 ausências sem justificativa em sessões deliberativas da Casa.
A frequência nas sessões deliberativas é uma obrigação constitucional dos parlamentares. Conforme a Constituição, o deputado que deixar de comparecer, sem justificativa, a um terço das sessões ordinárias de cada sessão legislativa está sujeito à perda do mandato. Além disso, faltas não justificadas podem resultar em descontos no salário do parlamentar, representando um desincentivo financeiro para a ausência injustificada.
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O levantamento também revelou uma queda de 2,6% no número total de faltas não justificadas em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 506 ausências de fevereiro a julho de 2023. No entanto, mesmo com essa leve redução, o índice de faltas continua alto, refletindo a necessidade de uma maior responsabilidade e comprometimento por parte dos deputados.
No topo da lista de faltas não justificadas está o deputado Chiquinho Brazão, que atualmente está sem partido. Ele acumulou 33 ausências e encontra-se preso desde março deste ano, devido às investigações relacionadas ao assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Essa situação explica, em parte, suas altas taxas de faltas.
Outros parlamentares com elevado número de faltas incluem Washington Quaquá (PT-RJ) com 10 ausências, Mauricio Neves (PP-SP) com 9, Vinicius Gurgel (PL-AP) com 8, e José Priante (MDB-PA) e Silas Câmara (Republicanos-AM), ambos com 7 faltas.
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A reportagem do Metrópoles tentou contato com os gabinetes dos parlamentares citados, incluindo Silas Câmara, através de e-mails. No entanto, até o momento da publicação, não houve retorno. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações e justificativas por parte dos deputados envolvidos.
PORTAL SOBERANO