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Presidente da Potássio do Brasil tem entrada proibida em aldeia indígena no AM

A decisão foi tomada para proteger os direitos dos indígenas em meio a tensões sobre um projeto de exploração de potássio na região.

AMAZONAS – A Justiça Federal do Amazonas impôs uma proibição ao empresário Adriano Espeschit, presidente da mineradora Potássio do Brasil, impedindo-o de entrar na aldeia Guapenu, habitat do povo indígena mura em Autazes, a 112 km de Manaus. A decisão foi tomada para proteger os direitos dos indígenas em meio a tensões sobre um projeto de exploração de potássio na região.

Assinada pela juíza Jaiza Fraixe da 1ª Vara Federal Cível do Amazonas, a determinação prevê uma multa diária de R$ 100 mil caso o empresário descumpra a ordem judicial. Espeschit planejava visitar a aldeia para discutir o projeto com os indígenas, mas a denúncia da Organização das Lideranças Indígenas Mura de Careiro da Várzea (Olimcv) alertou que ele tinha uma reunião marcada para o dia seguinte à decisão.

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O Ministério Público Federal (MPF) e os indígenas mura acusam a Potássio do Brasil de assédio e ameaças de morte durante o processo de licenciamento do projeto, que envolve terras em fase de demarcação pela Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

A juíza ressaltou que “o bem viver de um povo indígena só pode ser decidido por ele próprio,” destacando que qualquer tentativa externa de interferência é inaceitável.

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