Campanha de conscientização sobre a Hanseníase “Janeiro Roxo” é apoiada pela Aleam

Também passam pela Assembleia Legislativa as solicitações dos deputados estaduais direcionadas ao Governo do Estado para o reajuste anual do complemento de aposentadoria, instituído pela Lei Estadual nº 1.735/1985 às pessoas atingidas pela hanseníase.

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A Campanha Janeiro Roxo, instituída em 2016 pelo Ministério da Saúde, que engloba um conjunto ações de conscientização e redução do estigma sobre a Hanseníase, tem amplo apoio da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que em 2019, pela Lei nº 4.922, criou a Semana de Prevenção e Combate ao Preconceito da Hanseníase, realizada em abril. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil concentra 90% dos registros de hanseníase nas Américas.

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Desatenção, desconsideração, displicência, descaso, indiferença e menosprezo. Essa é a fórmula da negligência quando se trata de Hanseníase, doença infecciosa, crônica, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae e que acomete principalmente a pele, mucosas e os nervos periféricos.

Também passam pela Assembleia Legislativa as solicitações dos deputados estaduais direcionadas ao Governo do Estado para o reajuste anual do complemento de aposentadoria, instituído pela Lei Estadual nº 1.735/1985 às pessoas atingidas pela hanseníase.

O diretor de Saúde da Aleam, médico Arnoldo Andrade, afirma que é muito importante todos ficarem atento à doença, que tem uma proporção e importância grande no Amazonas. “Na Assembleia Legislativa, há muito tempo, nos preocupamos com essa questão, até porque é uma doença de pele com um maior impacto social. Temos atividades que passam pela avaliação da pele, realizada por uma especialista em pele, exatamente para fazer a leitura”, afirmou.

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Fundação Alfredo da Matta – A Fundação Alfredo da Matta (FUAM), em Manaus, é centro de referência para diagnóstico e tratamento da hanseníase no Amazonas. A entidade promove ações regulares de supervisão da hanseníase e treinamento de profissionais da saúde na capital e demais municípios do estado.

Essas atividades são realizadas por equipes compostas por dermatologistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem, dependendo da demanda do município e da necessidade de treinamentos específicos.

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Sinais e sintomas

Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil.
Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros.
Perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração.
Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações.
Dor e espessamento nos nervos periféricos.
Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés.
Caroços no corpo.
Pele seca.
Olhos ressecados.
Feridas, sangramento e ressecamento no nariz.
Febre e mal-estar geral.

Onde se tratar: Se apresentar um ou mais desses sinais e sintomas, procure ajuda médica. O posto de saúde mais próximo de sua casa ou uma equipe de saúde da família podem lhe ajudar. Neles, é possível fazer exames e receber orientações de como se tratar.

Parentes e amigos: Em caso de diagnóstico confirmado para hanseníase, oriente as pessoas com as quais mantém contato próximo e regular (familiares, amigos, colegas de trabalho) a também irem ao médico para serem examinadas.

Siga o tratamento: Quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. Ao fazer isso, o paciente deixa de ser transmissor da doença.

E atenção: é importante não abandonar o tratamento ou deixar de tomar os remédios.

*Com informações da assessoria de imprensa

Lintas Serayu