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O Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o dia 17 de fevereiro de 2022 o julgamento da denúncia de peculato contra deputado federal e pastor Silas Câmara (Republicanos-AM), que aponta que ele teria lucrado pelo menos R$ 145 mil com a prática de ‘rachadinha’, nome popular para classificar a prática de desvio de salário de servidores em gabinetes parlamentares.
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O caso foi judicializado em 2010, por meio da Procuradoria Geral da República (PGR). Onze anos após a primeira denúncia o processo começou a ser julgado na corte. Votaram pela condenação de Silas os ministros Luis Roberto Barroso e Edson Fachin. Porém, o julgamento foi adiado após o ministro Nunes Marques pedir que a votação ocorresse presencialmente.
O ex-funcionário do gabinete do parlamentar, Raimundo da Silva Gomes, é uma das principais testemunhas do caso. Ele era o operador financeiro do esquema e diz que Silas Câmara contratava assessores fantasmas e retia parte ou integralmente o salário desses servidores.
Silas já se defendeu das acusações alegando que costumava fazer empréstimos aos assessores, o que explicaria os constantes depósitos que recebeu ao longo dos anos.
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O parlamentar afirma ter sido absolvido em todas as instâncias cíveis da Justiça, incluindo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), e que acredita que será absolvido também no STF.