David Reis diz que Manaus sofrerá “grave risco e dano irreparável” se “puxadinho” de R$ 32 milhões não for construído

Ainda segundo a defesa da CMM, o conforto que os vereadores e a população receberão ao final da obra, justificam os gastos sugeridos e à construção do novo anexo.

Portal Soberano

O vereador David Reis (Avante), presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) recorreu nesta quinta-feira (23) da decisão liminar conseguida pelos vereadores Amom Mandel (sem partido) e Rodrigo Guedes (PSC) que suspendeu o edital de licitação orçado em R$ 32 milhões para construção do Anexo II da Casa Legislativa Municipal, batizado de “puxadinho milionário”. A procuradoria da casa apresentou um agravo de instrumento ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) alegando que a obra dará mais conforto aos vereadores e assessores. Os representantes de Reis afirmam ainda que a cidade sofrerá grave dano se à construção não for realizada.

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“Verifica-se o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, pois conforme se observa, caso não seja concedido o efeito suspensivo ao presente agravo, inviabilizará a proposta da CMM”, diz um dos trechos da argumentação da procuradoria da CMM, presidida pelo vereador David Reis.

Ainda segundo a defesa da CMM, o conforto que os vereadores e a população receberão ao final da obra, justificam os gastos sugeridos e à construção do novo anexo. “(A obra vai) resolver definitivamente a escassez de espaço para acomodar os servidores efetivos, comissionados e vereadores de forma mais adequada, sem contar com o conforto a ser proporcionado para a população em geral que terá acesso ao novo Anexo contendo uma estrutura moderna, espaçosa e eficiente, isto é, compatível com os anseios da sociedade manauara.”, diz a procuradoria.

Autor da ação movida juntamente com Rodrigo Guedes, Amom Mandel disse que já monta uma nova ação para impedir a obra, classificada por ele como desnecessária. “Soube na tarde de hoje que o presidente David Reis recorreu da decisão, infelizmente o clamor da população que é contrária à construção não foi ouvido. Já contatei nosso departamento jurídico e nesse momento estamos montando uma nova ação com outros argumentos. Não vamos desistir enquanto o sistema permitir a defesa da vontade popular. Manaus não precisa disso, a Câmara não precisa disso, a população não quer isso! Irei mover quantas ações forem necessárias para impedir essa afronta”, afirmou o vereador Amom Mandel.

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