O ex-governador fazia “jogo duro” quando o suborno atrasava.
Foto: Reprodução
Portal Soberano
Em 2016, durante a Operação Lava Jato, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi acusado em delação premiada dos empresários Clóvis Peixoto Primo e Rogério Nora de Sá, ex-executivos da construtora Andrade Gutierrez, responsável pela obra da Arena da Amazônia, em Manaus, de “cobrar propina” e revelaram que havia uma combinação, que ocorreu durante os oito anos do governo de Braga, do pagamento de suborno de 10% sobre o valor de cada obra da empreiteira.
Continua depois da Publicidade
O empresário Clóvis Pinho declarou, à época, que Eduardo Braga fazia jogo duro, caso houvesse atraso no pagamento da propina. O senador teria recebido entre R$ 20 e R$ 30 milhões, segundo estimativa de Sá. O ex-governador e atual senador Omar Aziz também foi citado.
Eduardo Braga afirmou em nota, na época, que a denúncia era “absurda”, e que estava indignado e se sentindo ofendido com as acusações.
Eduardo Braga foi governador do Amazonas durante os anos de 2003 a 2010.