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Dois policiais militares e outros dois comparsas envolvidos em um sequestro ocorrido na noite de terça-feira (15), queriam meio milhão de reais pela “cabeça” de um empresário de 38 anos. O grupo criminoso foi preso na tarde desta quarta-feira (16), às 14h30, após pedir o valor aos familiares da vítima. O cativeiro em que eles estavam, na comunidade Parque das Nações, na Zona Centro-Sul, foi descoberto.
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Segundo o delegado Charles Araújo, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o sequestro ocorreu, quando o empresário entrava na casa dele. Ele foi abordado pelos indivíduos em um carro por volta das 18h30, no bairro Educandos, na Zona Sul de Manaus.
“A DEHS foi acionada, nesta quarta, às 8h, pela família da vítima que nos procurou para informar que os indivíduos haviam cobrado R$ 500 mil para que a vítima fosse resgatada. As investigações se iniciaram às 14h”, detalhou a autoridade.
Segundo o delegado, às 14h30, a Especializada juntamente com o grupo Fera localizaram o cativeiro, ocasião em que a vítima foi resgatada. Foram presos em flagrante quatro indivíduos, e junto com eles foram apreendidos uma arma de fogo calibre 40, três carros e uma motocicleta.
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Procedimentos
Os suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de extorsão e sequestro e irão passar pela audiência de custódia, onde ficarão à disposição da justiça.
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Nota SSP
Sobre a prisão de dois policiais militares durante operação da Polícia Civil, nesta quarta-feira (16), a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informa que serão abertos procedimentos administrativos e um Inquérito Policial Militar para aprofundar a apuração dos ilícitos. Esses dois procedimentos ocorrerão paralelos ao inquérito policial sobre o crime, que será conduzido pela DEHS.
A Secretaria de Segurança reitera seu compromisso com a promoção da segurança pública da população amazonense e destaca que não compactua com qualquer atitude ilícita. Por isso, o titular da pasta, coronel Louismar Bonates, determinou que a Corregedoria-Geral acompanhe o caso e adote todas as medidas cabíveis.
O Comando-Geral da PM informa que encaminhou à Diretoria de Justiça e Disciplina para acompanhar o caso e que a PMAM não coaduna com qualquer prática irregular e que possui um código de ética e legislação próprio, com regras bem claras para penalizar aqueles que cometem qualquer tipo de infração.
* Com informações da assessoria de imprensa